Não sei se vocês vão me amar ou me odiar, mas o texto ficou enorme. Eu tentei não ser prolixa, mas ao mesmo tempo tentei avaliar as questões direitinho. Afinal, estamos aqui pra estudar e nem sempre dá pra economizar linhas nessa vida concurseira.
Essa análise foi solicitada pela Mariana Ribeiro Prado. ;)
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Como objeto de pesquisa, é a disciplina que estuda como se processa o
fenômeno comunicacional dentro das organizações no âmbito da sociedade global,
analisando o sistema, o funcionamento e o processo de comunicação entre a
organização e seus diversos públicos. Essa definição identifica a comunicação
(A) empresarial.
(B) organizacional.
(C) corporativa.
(D) interna.
(E)
institucional.
Comentário: A questão pede que se destaque qual é o tipo de comunicação que
ocorre dentro das organizações e que cuida do processo comunicativo entre elas
e seus públicos. Simples, né? Só ta escrito de um jeito pomposo que às vezes
confunde! A comunicação empresarial é usada muitas vezes como sinônimo de
comunicação corporativa, organizacional e até institucional. Alguns autores
colocam a comunicação empresarial apenas como aquela feita diretamente com
objetivos de venda e lucro. Esse item pode ter gerado dúvida, pois muitas vezes
os termos citados acima são usados sem distinção. Na dúvida entre dois, se a
questão fala de uma comunicação mais geral (tanto do ponto de vista do objetivo
como do interlocutor), vá na opção “organizacional”, afinal é assim que a
querida Kunsch chama, não é? E os clássicos (para fins de concurso) têm sempre
razão! Comunicação corporativa diz respeito à comunicação que acontece dentro
das organizações, mas apenas aquela ligada diretamente à comunicação realizada
pela alta cúpula das organizações. Estudando sobre a área você pode encontrar
diversas explicações sobre o que é comunicação corporativa, mas para concursos
considere que não é a comunicação global da organização, mas a comunicação que
é realizada pelos chefões. OK? Comunicação interna é só com o público interno
(alguns autores consideram também o misto aqui – apesar de que essa divisão de
públicos em internos, externos e mistos é a mais ultrapassada de todas, mas é
preciso conhecê-la) e não “entre a organização e seus DIVERSOS públicos”, como
diz a questão. Comunicação institucional também poderia gerar dúvidas, mas para
concurso, considere a comunicação institucional sempre como oposta à
comunicação mercadológica, é aquela comunicação feita para promover a marca,
seus valores e princípios sem a intenção direta
de gerar venda e lucro.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) A toda estrutura pensada pela equipe organizadora a fim de tornar
aquele momento o mais produtivo para o participante e para a organização do
evento, capaz de gerar confiança e demonstrar a seriedade com que o evento foi
planejado, organizado e, muito provavelmente, conduzido, dá-se o nome de
(A)
nominata.
(B) placement.
(C) receptivo.
(D)
conduta.
(E)
protocolo.
Comentário: Nominata é apenas uma lista de nomes, com os nomes
dos formandos, por exemplo. Uma lista de nomes não vai mostrar que o evento foi
bem “planejado, organizado”, vai? Placement é um termo usado no marketing para fazer o que no Brasil
convencionou-se chamar de Merchandising, aquela
situação em que a Bruna Marquezine aparece na novela lavando o cabelo com
FRUCTIS. Nunca ouvi esse termo ligado a evento. Conduta é a forma como a pessoa
se coloca em determinada situação e está ligada ao protocolo, mas não é exatamente
um item que se estude em eventos. Se quisermos falar sobre como a pessoa se
portou em determinado evento vamos usar o termo protocolo, cerimonial e, principalmente,
etiqueta. Protocolo é o conjunto de regras referentes ao cerimonial do evento.
Receptivo é aquele momento antes do inicio do evento em si, em que você chega e
é recebido como um rei por pessoas lindas e bem informadas, prontas para te
ajudar e te oferecer uma taça de champagne em 3 línguas diferentes. Tem
agências especializadas apenas em oferecer receptivos. Se você chega num evento
e é recebido dessa forma o que você vai pensar? Que ele é um evento sério, bem
planejado, organizado e que será bem conduzido, gerando confiança de cara!
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) A passagem da organização de eventos para uma gestão estratégica
trouxe, entre outras exigências, a construção de modelos a partir de objetivos
estratégicos bem definidos. Dentre os objetivos, aquele que consiste em selecionar
e priorizar eventos cujo retorno seja adequado às metas da organização como
entidade única, e não constituída por unidades independentes, é
(A) a
unidade da marca.
(B) a
eficiência.
(C) o
profissionalismo.
(D) a gestão por resultados.
(E)
a otimização de custos.
Comentário: Confesso que essa questão me confundiu. Ela está pedindo o objetivo
estratégico da organização que faz com que os eventos sejam feitos de forma
global e não um evento para cada filial, por exemplo. Eficiência não é (isso
significaria apenas fazer um evento da forma adequada e não “fazer o evento
adequado”. Estude a diferença entre eficiência, eficácia e efetividade de
Kunsch, já vi isso cair em várias provas), profissionalismo também passa longe.
Otimização dos custos é algo que não podemos garantir: fazer um grande evento
sai mais barato do que fazer vários pequenos eventos? Não há como garantir.
Fiquei entre “unidade da marca” e “gestão por resultados”. Em minha opinião,
ambas podem ser um objetivo estratégico que busca retorno que corrobore com as
metas da organização enquanto entidade única. Alguém tem uma luz?
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Segundo a tipologia de eventos, aquele que se caracteriza pela
discussão e debate, do qual a plateia participa com questionamentos, com
duração de um ou mais dias, em que a apresentação das exposições é feita com a
presença de um coordenador da mesa que, ao final, colhe as opiniões e apresenta
uma conclusão, representando a opinião da maioria, é denominado
(A) fórum.
(B)
convenção.
(C)
painel.
(D)
conferência.
(E)
semana.
Comentário: Fóruns são aquelas reuniões que buscam a deliberação pública, todo
mundo tem participação e no final emite-se uma opinião final sobre o assunto,
baseada na vontade da maioria. Lembre-se do Fórum Mundial da Juventude ou Fórum
Mundial da Água. Convenção é uma reunião de pessoas de uma mesma classe, essa é
a característica principal. Lembre-se das “Convenções de vendas” que são
aqueles eventos em que todos os vendedores de uma empresa se reúnem pra
discutir novas formas de abordagem, novas metas para o ano seguinte, etc.
Painel: o nome já diz tudo. O que é um painel? Algo tipo um mural não é?
Afastado da possibilidade de interação do público. Assim é um painel, apenas quem
está apresentando o painel pode falar e discutir entre si, o público só
assiste. Conferência é um evento de gente sabida! A principal característica
desse evento é que existe um conferencista, ou seja, uma pessoa que realmente
sabe do que ta falando, um expert, e
o público que assiste também não manda nada mal no assunto. Semana: normalmente
se refere à junção de vários eventos que acontecem juntos e misturados durante
uma semana (óóó!).
Sugestão de leitura: http://www.ifrj.edu.br/webfm_send/1563
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) A Câmara Municipal de Itatiba possui uma fan page no facebook. Sabe-se que
na internet e nas redes sociais, fica-se sujeito a riscos, crises e ruídos de
comunicação para serem gerenciados. O papel de acompanhar o levantamento das
vulnerabilidades, de ter a certeza de que as ameaças estão em processo de
prevenção, de montar um plano de ação de acordo com cada risco, entre outras
atividades, pertence
(A) ao monitoramento da marca.
(B) ao porta-voz.
(C) à alta administração.
(D) à assessoria parlamentar.
(E) ao comitê de crise.
Comentário: Gente, que pegadinha linda! #sqn Quem faz o “levantamento das
vulnerabilidades” é o monitoramento da marca. Só de ler isso a gente já quer marca
a letra A. Mas calma! A questão fala em “ACOMPANHAR” o monitoramento e não em
fazê-lo. O monitoramento, ao detectar algum problema vai passar adiante para
“alguém” que possa dar indicações de solução/prevenção e que vai de fato
elaborar um “plano de ação de acordo
com cada risco”, esse “alguém” é o Comitê de crise ou Comitê gestor de crise. A
crise pode até ser trabalhada pelo (pessoal do) monitoramento, mas com base no
plano de ação já montado pelo comitê, que acompanha tudo de perto e que dá os
direcionamentos necessários.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Quando um evento conta com a presença de autoridades de diferentes
níveis e esferas de Poder, e há o envolvimento de um número grande de
profissionais para formação de equipe de trabalho, um importante recurso para
assegurar coesão, conferir organização e
dar conhecimento à equipe, denomina-se
(A) um release.
(B) uma carta de intenções.
(C) um roteiro.
(D) um caderno de registros.
(E)
um protocolo
Comentário: Release é aquele texto tipo jornalístico mandado para imprensa, risca
ele que não tem nada a ver. Carta de intenções: Do namorado pro sogro? Oi?
Brincadeira, normalmente é usada por candidatos a mestrados e cursos pra dizer por
que ele é quem deveria passar, é tipo uma carta de auto-puxassaquismo! Roteiro
é a descrição item por item do que vai acontecer e do que deve ser feito no
evento, assim ninguém fica perdido sem saber o que fazer ou o que vai acontecer
em seguida. Caderno de registro é tipo aqueles cadernos que a gente assina
quando entra num museu, sabe? Ou não é nada. Tá mais pra isso. Protocolo é o “conjunto
de regras referentes ao cerimonial do evento”. Pode decorar isso bem assim que
não tem erro.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Como método para se obter orçamento da área de eventos, que se
estabelece pela análise da listagem de eventos previstos no planejamento da
organização e da necessidade de verba de cada um, utiliza-se esse processo a
fim de chegar à totalidade da verba necessária para o conjunto dos eventos
planejados a cada ano. Esse método é chamado de
(A) mix de clientes.
(B) bottom-up.
(C) histórico.
(D) market share.
(E)
controle estatístico.
Comentário: Mix de clientes? Eventos, orçamento? Nada a ver, né? Pra ser
“histórico” a questão teria que falar de alguma coisa relacionada ao passado,
que na verdade é como muitos orçamentos são montados, com base no histórico de
gastos passados. Mas não é o caso. Market
share é a “parcela de mercado” que uma empresa domina. Controle estatístico
é isso mesmo, controlar estatisticamente uma coisa, não tem muito a ver, né?
Sobrou bottom-up. Isso mesmo, essa
questão dava pra responder por eliminação porque bottom-up é uma coisa que não é um termo usual para nós
comunicadores. Mas vamos entender o que é isso: “A estimativa
"bottom-up" é uma das técnicas mais usadas para estimar as
atividades. Você decompõe seus pacotes de trabalho em atividades menores, até
detalhar suficientemente para estimar de forma precisa a atividade. Os recursos
necessários para o pacote de trabalho é a somatória dos recursos das atividades
que o compõe.” (fonte: http://escritoriodeprojetos.com.br/estimativa-bottom-up.aspx)
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) No processo de
trabalho de relações públicas com comunidades, a análise do papel dos
protagonistas sociais torna-se necessária, pois a influência que eles exercem
sobre os demais cidadãos da comunidade pode ser determinante para o
fortalecimento do processo de relacionamento e cidadania. É possível, portanto,
identificar três grupos distintos de protagonistas. São eles:
(A)
agentes comunitários, representantes midiáticos e
autônomos.
(B)
atores sociais, agentes públicos e influenciadores.
(C) gestores
públicos, agentes comunitários e legitimadores.
(D) ativistas vocais, líderes de opinião e
líderes com poder.
(E)
ativistas com poder, protagonistas sociais e geradores.
Comentário: Segue outra questão pra gente entender melhor essa:
(VUNESP - CREFITO 3ª
Região/SP – 2012) No que diz respeito ao conceito de líderes de
opinião, é possível identificar três grupos distintos, que são:
I. Ativistas vocais devotados a levar uma causa adiante; -
VERDADEIRO
II. Líderes de opinião mídia de massa e educadores-chave; -
VERDADEIRO
III. Líderes com poder legisladores, chefes de setores
governamentais, juízes e outros que detêm o poder para empreender ações que
afetam organizações e a sociedade. – VERDADEIRO
Não conhecia essa divisão dos líderes comunitários. Essa banca parece
que gosta muito disso. Também não consegui identificar de quem é essa
classificação, mas me parece ser do Philip Lesly (Os Fundamentos de Relações
Públicas e da Comunicação. São Paulo, Pioneira, 1995).
De toda forma, segue sugestão de leitura:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-2518-1.pdf
De toda forma, segue sugestão de leitura:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-2518-1.pdf
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Toda ação de comunicação pública tem como objetivo primordial levar à
população uma informação que traga resultados concretos para se viver e
entender melhor o mundo. Os beneficiários diretos e primordiais da ação sempre
serão a sociedade e o cidadão. Sua missão se traduz em um esforço para
difundir, influenciar, criar ou mudar comportamentos individuais ou coletivos
em prol do interesse geral. Trata-se, portanto, de uma comunicação
(A) dirigida.
(B) integrada.
(C) de interesse público.
(D) estratégica.
(E) digital.
Comentário: Questão bem simples. Comunicação pública (que não é comunicação
sinônimo de comunicação feita pela esfera pública, apesar de muitas vezes
coincidirem) é a comunicação feita sobre assuntos em que existam interesse
público. Essa é a definição mais básica do termo. Pode ser feita por órgãos do
governo, por ONGS, por empresas privadas, pode ter caráter mercadológico até!
Mas o que realmente não pode faltar nela é que a informação comunicada seja
sobre um tema de interesse público. Esse assunto é cada vez mais cobrado nos
concursos. Também é comum aparecer o termo “sociedade civil organizada” como
emissora da comunicação pública. Além disso, é importante saber que ela não é a
mesma coisa de comunicação governamental ou política.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) A comunicação pública também está presente na relação que se
estabelece entre a instituição pública e o cidadão usuário dos serviços
públicos. Essa relação pressupõe a existência de quatro etapas distintas, mas
interligadas. Dentre elas, há aquela que tem como característica marcante a
escolha dos veículos de comunicação mais adequados para ampla divulgação de
informações públicas. Trata-se
(A) do relacionamento com
o usuário.
(B) da recepção do servidor ao usuário.
(C) da escuta das necessidades do usuário.
(D) do diálogo com o usuário.
(E)
da oferta de informações ao usuário.
Comentário: “De acordo com Novelli (2009) há quatro etapas do processo de relacionamento
entre a instituição e o cidadão: a recepção do servidor ao usuário
(referindo-se à maneira que o usuário é tratado pelo servidor); a escuta das
necessidades do usuário (tratando do momento em que o usuário explicita suas
necessidades e opiniões na qual o servidor deve ter atenção); o dialogo com o
usuário (que juntamente com a escuta o dialogo possibilita que a instituição
saiba das opiniões dos usuários e assim reavalie suas ações); e por fim o
relacionamento com o usuário (ligado à escolha do veículo de comunicação a ser
usado).” Parece que essa é uma divisão feita pela autora Ana Lúcia Novelli.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) A comunicação de utilidade pública é aquela direcionada a informar os
cidadãos a respeito das várias maneiras pelas quais funcionam as repartições
públicas, as normas que nelas se aplicam e as atividades que são prestadas. Essa
modalidade também é conhecida como comunicação
(A)
social.
(B)
política.
(C) de serviço.
(D) de
responsabilidade social.
(E)
de publicidade institucional.
Comentário: Comunicação social é a grande área da comunicação, não exatamente um
tipo de comunicação. Comunicação política é o mesmo que comunicação eleitoral,
ou aquela feita pelos políticos fora do período de campanha, mas com a intenção
de manter seus votos. “Comunicação de responsabilidade social” é uma coisa que
não existe, minha gente; a responsabilidade social da empresa pode ser
comunicada através da comunicação institucional, pública, etc, mas não leva um
nome exclusivo pra ela. “Comunicação de publicidade institucional” é outra
coisa que não existe; existe a comunicação institucional, existe a publicidade
institucional, mas assim, tudo junto e misturado, não existe. Soa até
verdadeiro porque usa só termos que realmente usamos.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) O assistente de relações públicas e cerimonial deverá observar a
organização do Plenário da Câmara Municipal de Itatiba antes de solenidades e
eventos. O local onde se dispõem as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo
e do município de Itatiba, é conhecido como
(A) Armação.
(B) Pedestal.
(C) Estandarte.
(D) Panóplia.
(E)
Suporte.
Comentário: Vou te dizer, não podiam ter feito uma pergunta mais ridícula! O
conhecimento do cerimonial ficou pra trás pra perguntar uma coisa dessas. É
muito mais importante saber a ordem das bandeiras, o lado do palco em que as
bandeiras devem ficar, etc. Mas vamos lá... Até onde eu sei “armação” não é
nada no mundo das bandeiras; pedestal é também chamado de base ou suporte, que
é aquele pezinho em que se encaixam os mastros das bandeiras. Estandarte é uma
espécie de bandeira em formato de bandeirola de São.
Por fim, a panóplia é aquele conjunto inteiro da base (suporte, pedestal) + os mastros + as bandeiras. Podemos ainda considerar vários itens menores, como as cordas e as presilhas.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Segundo o Decreto Federal no 70.274, de 9 de março de 1972, que aprova as normas do cerimonial
público e a ordem geral de precedência, na posse do Presidente da República, o
Chefe do Cerimonial receberá esclarecimentos sobre a cerimônia, bem como sobre
a participação nesse evento das Missões Especiais e do Corpo Diplomático do
presidente
(A) da Câmara dos Deputados.
(B) do Congresso Nacional.
(C) do Senado.
(D) do Supremo Tribunal Federal.
(E)
da República em fim de mandato.
Decreto
Federal no 70.274,
de 9 de março de 1972
Comentário: Em concursos que caem legislação específica o jeito é estudar a tal
lei mesmo, tem que saber, não dá pra deduzir.
CAPíTULO II
Da Posse do Presidente da República
Art . 38. Compete ao Congresso Nacional organizar
e executar a cerimônia do compromisso constitucional. O Chefe do Cerimonial
receberá do Presidente do Congresso esclarecimentos sobre a cerimônia bem como
sobre a participação na mesma das Missões Especiais e do Corpo Diplomático.
Sugestão de leitura: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Segundo a Lei Federal no 5.700, de 1o de setembro de 1971, que
dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais e dá outras
providências, coloca-se a Bandeira Nacional de modo que o lado maior fique na horizontal,
e a estrela isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente, por
pessoas sentadas em suas imediações.
Isso ocorre quando
(A) conduzida em marcha.
(B) ocupa lugar de honra.
(C) não estiver em uso.
(D) em funerais.
(E) distendida e sem mastro.
Comentário:
CAPÍTULO III
Da Apresentação dos Símbolos Nacionais
SEÇÃO I
Da Bandeira Nacional
Art. 11. A Bandeira Nacional pode ser apresentada:
II - Distendida e sem mastro, conduzida por
aeronaves ou balões, aplicada sôbre parede ou prêsa a um cabo horizontal
ligando edifícios, árvores, postes ou mastro;
Sugestão de leitura: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5700.htm
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) De acordo com o Decreto no 11.074, de 05 de janeiro de
1978, do governo do estado de São Paulo, em festividades comemorativas
do dia da Festa Nacional dos países com os quais o Brasil mantenha relações
diplomáticas ou consulares, o representante do Governador é o
(A)
Secretário-Chefe da Casa Civil.
(B)
Secretário de Governo.
(C)
Secretário-Chefe da Casa Militar.
(D) Chefe do Cerimonial.
(E)
Vice-Governador.
Comentário: “Artigo 68 - O Chefe do Cerimonial é o representante do Governador
em festividades comemorativas do dia da Festa Nacional dos países com os quais
o Brasil mantenha relações diplomáticas ou consulares. O Chefe do Cerimonial
poderá ser substituído, em tais atos, pelo Subchefe ou por um dos Assistentes
do Cerimonial. ” Essa lei é muito específica, então nem vou entrar em
detalhes, ok?
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) De acordo com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República
(2a edição, revista e atualizada),
ambos documentos são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas.
A única diferença entre eles é que o primeiro é expedido exclusivamente por Ministros
de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o segundo é
expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o
tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si
e, no caso do segundo, também com particulares.
Esses documentos são, respectivamente,
(A)
requerimento e instrução.
(B) aviso e ofício.
(C)
memorando e mensagem.
(D)
carta e outorga.
(E)
circular e ata.
Comentário: Requerimento, instrução, carta, outorga e ata não são modalidades de
comunicação oficial, elas acontecem por meio de memorando ou ofícios. Circular é
um tipo de memorando, mas não é listado pelo Manual. “Há três tipos de
expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o
ofício, o aviso e o memorando.”; “Aviso e ofício são modalidades de comunicação
oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é
expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma
hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades.
Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da
Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.”;
Mensagem: “É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes
Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao
Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o
plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao
Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas;
apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de
interesse dos poderes públicos e da Nação.”
Sugestão de leitura: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Segundo os critérios de classificação de públicos de Lucien Matrat,
que os divide em quatro segmentos, de acordo com o grau de poder e influência
que os públicos exercem sobre a organização, favorecendo a análise dos públicos,
os estudantes universitários e pesquisadores podem ser classificados como
públicos
(A) estratégicos.
(B) de Decisão.
(C) de Consulta.
(D) de Comportamento.
(E) de Opinião.
Comentário: “Lucien Matrat classifica os públicos utilizando o critério do tipo de
poder para dividi-los em quatro tipos. São eles: decisão, consulta,
comportamento e opinião. O público classificado como de decisão é aquele que
com sua autorização ou concordância permite a permanência das atividades da
organização, tendo inclusive, caráter suspensivo. Já o público de consulta é
aquele que é consultado quando a organização precisa agir e estão incluídos
neste contexto, os acionistas, sindicatos patronais, entre outros. Em relação
ao público de comportamento observa-se os funcionários e/ou colaboradores que
podem influenciar negativa ou positivamente no processo produtivo da organização,
por estarem diretamente ligados a todas as atividades entre fim e meio. Ainda nesta
classificação de comportamento temos os clientes e/ou usuários, que determinam
a permanência da organização no mercado, pois são eles que escolhem os produtos
e/ou serviços que vão consumir e levam a organização à consolidação quando a
avaliação é positiva, ou a falência, quando negativa. O último, mas não menos
importante que os demais, é o publico de opinião, que são geralmente os
jornalistas, líderes comunitários, políticos, e que, em geral, têm muitos
seguidores fazendo o papel de difusores das suas idéias, levando-as aos grupos
mais diversos e de muitas formas diferentes, mas também usam os meios de
comunicação de massa para a sustentação da sua base de formação de opinião.”
Fonte: http://www.portal-rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0053.pdf
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Segundo o Manual de Organização de Eventos do Senado Federal, ao longo
de todo o trabalho de organização, deve-se sistematizar, por escrito, as ações necessárias,
os profissionais e as áreas responsáveis por conduzi-las e os prazos a serem
respeitados, para a melhor execução do evento. O documento que permite às
equipes acompanhar o desenvolvimento do trabalho, monitorar pendências, mapear
dificuldades e adotar soluções
é conhecido como
(A) checklist.
(B) programação.
(C) sumário executivo.
(D) plano estratégico.
(E)
manual do evento.
Comentário: Checklist é como um roteiro do evento, você segue e vai marcando o
que já foi feito, e serve para uso do pessoal da organização, pode, muitas
vezes, ser elaborado dentro do manual do evento ou do plano estratégico do
evento. Sumário executivo é como um resumo do plano de comunicação, programação
é básico né? Normalmente ofertada para os participantes do evento.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Em termos de comunicação dirigida, o trabalho de relações
públicas passa pelo conhecimento profundo dos públicos para produção
de conteúdo de interesse e
que seja entregue pelas mídias ajustadas e adaptadas às
características deles. Dos diferentes tipos de comunicação dirigida existentes,
aquele impresso composto por notas e notícias com textos reduzidos, com visual simples,
poucas páginas, periodicidade com pequenos intervalos, é conhecido como
(A) boletim.
(B) revista customizada.
(C) jornal de empresa.
(D) release.
(E)
publieditorial.
Comentário: Boletim é o famoso newsletter: publicação com conteúdo essencialmente
específico e dirigido a um ou mais elementos componentes do Público Externo e/ou
Público Interno. Revista customizada é aquela revista que você vê em
aviões, por exemplo, segue todo o padrão de revista, mas é completamente
customizada para a empresa e seu público. Jornal de empresa (jornal
institucional): publicação com conteúdos informativos, interpretativos,
opinativos e de entretenimento, dirigida a um ou mais elementos componentes do
Público Externo (clientes, consumidores, fornecedores, comunidade,
distribuidores, revendedores, imprensa, governo, universidades, associações de
classes, entre outros) e/ou Público Interno (empregados e familiares e
empregados de empresas terceirizadas que prestem serviços em caráter
permanente). Release é o texto que a assessoria encaminha para a
imprensa; publieditorial é uma espécie de notícia, mas ela é paga para ser
escrita daquela forma, parece uma publicação normal no meio do veículo –
jornal, revista, redes sociais – mas foi encomendada. É obrigatório que o
publieditorial deixe claro que ele é o que é, para não iludir os leitores.
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) Das técnicas de pesquisa e auditoria em relações públicas,
aquela que visa ouvir o parecer de públicos representativos sobre
determinada situação ou realidade que está sendo investigada, para colher dados
significativos e relevantes a fim de construir um diagnóstico correto, é
(A) a pesquisa de opinião.
(B) a auditoria de imagem.
(C) o monitoramento do ambiente.
(D) a pesquisa institucional.
(E) a auditoria de opinião.
Comentário: distinguir os diferentes tipos de pesquisa pode ser algo meio confuso.
Pesquisa
de opinião: A pesquisa de opinião é um dos principais instrumentos para coletar
dados e serve para orientar o processo e o entendimento de Relações Públicas.
Auditoria
de imagem: A auditoria de imagem é uma atividade que tem como objetivo
verificar como veículos e públicos (ou a comunidade como um todo) avaliam uma
empresa, entidade ou pessoa. Em concursos, é muito comum dizer que para fazer
auditoria de imagem checa-se a imagem da empresa na imprensa, através do
clipping ou entrevistando jornalistas.
Monitoramento
do ambiente: também conhecido como “auditoria social”, apesar de alguns autores
separarem os dois conceitos. Observa as tendências na opinião publica e ventos
no ambiente sociopolítico, que podem ter efeito significativo sobre a organização.
Pesquisa
institucional: A pesquisa institucional tem como objetivo levantar todos os
processos administrativos, a performance da empresa e verificar suas condições
internas, visando principalmente construir um diagnóstico descritivo das
deficiências e necessidades existentes.
Você recomenda algum livro que ajude a estudar essa parte mais específica?
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