Hello, people!
Como vão os estudos? Nada de desanimar! Pra dar uma mãozinha no incentivo aos
estudos, vamos publicar hoje a história de sucesso da Maíra Masiero, Relações
Públicas concursada no HC da UNESP de Botucatu. Esse depoimento dela já foi publicado no blog Jornalistas Concurseiros, mas agora que nós temos um cantinho dedicado especialmente aos 'RPs Concurseiros', nada melhor do que agregarmos aqui todo o material pertinente a nós, não é mesmo? O depoimento está sendo reproduzido com a devida autorização da autora. Se você também é um dos felizardos que já passou em um concurso público, escreve seu depoimento pra gente! Você pode enviar inbox pela nossa fanpage ou para o email rpconcurseira@gmail.com.
“‘Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade.’(Salmo 115, 1)
Bom, ao contrário de muitos dos meus colegas comunicólogos que já postaram seus depoimentos aqui, sou uma relações-públicas com muito orgulho (mas sabendo da importância vital dos jornalistas no processo comunicacional)! Tenho 23 anos e sempre fui amante da comunicação e de propaganda, mesmo sendo tímida (ainda sou um pouquinho, mas já melhorei bastante rs)
Em 2009, pela graça de Deus, passei no vestibular da UNESP (direto, sem a necessidade de cursinho) e entrei no curso que tanto sonhei e que me encantava pela versatilidade de suas funções. Como Bauru ficava pertinho de Bocaina, minha cidade natal, viajei todos os dias, nos quatro anos de faculdade. Fiz estágio na Prefeitura local e, em 2012, me formei e, então, começou minha (árdua) busca por um emprego na área.
Foi um ano e meio desempregada, mandando currículos para todos os lugares – sem sucesso -, morando com meus pais e fazendo uma pós justamente para não ficar parada. Mas, como diz o livro do Eclesiastes (para quem acredita em Deus e tem o costume de ler a Bíblia): ‘Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus’, e, nesses 18 meses, conheci o mundo dos concursos, descobrindo vários cursos especializados nesta área e sempre rezando e torcendo para ter algum certame perto da minha cidade, para ficar perto da minha família.
Meu primeiro concurso como formada foi para Agente Administrativo da Secretaria de Estado da Educação, com lotação na Diretoria de Ensino de Jaú. Fui, como muitos principiantes, sem estudar muito, e acabei ficando em 17º lugar, mesmo não sabendo muita coisa de teoria. Depois, ainda prestei processos seletivos em Araraquara, para a Câmara de São Carlos (em ambos, fiquei muito longe dos primeiros lugares) e para a Prefeitura Municipal de Bauru, em que obtive um bom 6º lugar, ficando nos excedentes.
Quando já estava desanimando, no começo de 2014, apareceram duas oportunidades de concurso “no quintal da minha casa”: um para agente temporário no IBGE, com lotação também em Jaú, e o que eu considerava o dos meus sonhos: ser relações-públicas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP (HCFMB), com apenas uma vaga disponível! Como eu ouvi num dos muitos vídeos online a que assisti: não se pode desanimar quando se oferece apenas uma vaga para o cargo que você quer, você só precisa de uma para chamar de sua!
Utilizei todos os recursos possíveis para as duas provas: assisti a vídeos gratuitos com dicas para concursos, li muito conteúdo da parte de comunicação (on e offline), refiz provas anteriores e muitas questões de outros processos… Quase enlouqueci estudando, mas sempre deixando um tempo também para o lazer, para minha família e amigos!
Quando fui fazer as duas provas, descobri que todo o esforço feito valeu a pena: acertei 90% da prova da UNESP (feita pela IBFC) e 80% da do IBGE (feita pela Cesgranrio), ficando em primeiro lugar nos dois concursos. Mesmo sem títulos para mostrar, no caso da prova do HC, a distância entre eu e o segundo lugar não iria ser superada nem que este tivesse doutorado! Foi um grande alívio quando saiu o resultado final, com a confirmação da minha vitória!
Depois, começou aquela mistura de sentimentos em mim: uma felicidade imensa e, ao mesmo tempo, uma ansiedade enorme para ser chamada, admitida e empossada… este sonho foi realizado e, desde agosto de 2014, sou servidora pública em Botucatu, podendo ficar numa cidade relativamente perto da minha, trabalhando no que amo, com estabilidade e espaço para crescer e mostrar meu potencial. Ainda mais: posso, com o meu trabalho e com os processos comunicacionais, ajudar a outras pessoas no que lhes é mais precioso, que é a saúde. É mais do que um trabalho, é uma missão de vida.
Se eu tivesse que dar algum conselho para quem enfrenta a vida de concurseiro, acredito que um ponto importante é nunca desistir dos seus sonhos e sempre contar suas batalhas apenas para quem você confia. Confesso que os depoimentos deste site me ajudaram a superar o desânimo e a vontade de jogar tudo pro alto, e me fizeram somente jogar o sonho nas alturas para pensar grande, mesmo que isso imponha uma mudança (seja de cidade, de postura, de estilo de vida).
Termino com uma música do Grupo Revelação, que dedico principalmente para quem está quase saindo da fila concurseira: ‘Às vezes a felicidade demora a chegar / Aí é que a gente não pode deixar de sonhar / Guerreiro não foge da luta e não pode correr / Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer / É dia de sol mas o tempo pode fechar / A chuva só vem quando tem que molhar / Na vida é preciso aprender se colhe o bem que plantar / É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar / Erga essa cabeça mete o pé e vai na fé / Manda essa tristeza embora / Pode acreditar que um novo dia vai raiar / Sua hora vai chegar’.
Detalhe: depois da minha posse no Hospital, fui chamada naqueles dois concursos de Jaú que eu citei (o da Educação e o do IBGE), mas preferi deixar a fila andar um pouquinho e ficar em Botucatu mesmo rsrs
É isso! Espero ajudar muitos comunicólogos com esse depoimento!”
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