quinta-feira, 30 de junho de 2016

Uma vaga de RP no Hospital Universitário em Belém

Local: EBSERH - UFPA
Cargo: Analista Administrativo - Relações Públicas
Vaga: 1
Remuneração: : R$ 5.409,79
Período de inscrição: das 08h do dia 27 de junho 2016 até às 14h00min do dia 01 de agosto 2016
Site para inscrição: http://www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=104
Valor da inscrição: R$ 80,00
Data da prova: 28 de agosto de 2016
Local da vaga: Belém (PA)
Banca examinadora: Instituto AOCP
Matérias: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Matemático, Legislação Aplicada à EBSERH, Legislação Aplicada ao SUS, Conhecimentos Específicos.
Requisitos: Analista  Administrativo   -   Relações   Públicas:   Diploma,   devidamente registrado,   de   curso   de   graduação   em   Comunicação   Social   com habilitação em Relações Públicas, fornecido por instituição de ensino superior, reconhecido pelo Ministério da Educação; e registro profissional no Conselho de Relações Públicas.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Teoria Funcionalista

Pra começar

Esse texto é feito especificamente pra estudos voltados para concurso, então não é algo completo, com tudo que se estuda na faculdade, por exemplo. É um estudo focado para provas de concurso, com base na minha experiência do que mais cai nas provas. Outro “detalhe” muito importante é que o texto é feito com base nas minhas anotações, então pode ser que algumas partes sejam retiradas de outros textos com direitos autorais. Se você notou por aqui alguma parte de um texto seu, me dê um toque que eu cito devidamente ou retiro, como você preferir.

Teoria: Teoria Funcionalista
Nomes importantes: Durkheim, Weber, Lazarsfeld, Wright, Falcott Parson, Merton, Mills.
Palavras-chave: Efeitos sociais. Funções sociais. Sistema social
Período aproximado: 1970
Origem: Estados Unidos
Vídeo:


A teoria

A teoria funcionalista está dentro do bloco das Comunication Research e tem uma visão sociológica da comunicação. É uma teoria que surge a partir do modelo dos 5Qs de Laswell (Quem, diz o que, em que canal, a quem, com que efeito). Trata-se de um modo de enxergar o objeto de estudo, perguntando-se sobre suas funções; é o estudo das funções sociais e das consequências da comunicação. A questão-chave seria “o que as pessoas fazem com os mass media?” A teoria surge da preocupação com os efeitos sociais dos meios de comunicação de massa, ou melhor, as funções exercidas por eles na sociedade.

Com esta teoria tem-se o abandono da ideia de um efeito intencional, tirando o foco de situações comunicacionais como campanhas e propagandas, que têm objetivos de comunicação bem traçados, e colocando em situações comunicativas mais “normais” da produção e difusão quotidiana das mensagens de massa. Alguns autores podem afirmar que esta teoria também trata de “buscar analisar as funções sociais da mídia”.

Na teoria funcionalista, a comunicação é um subsistema, funcional, e tem como principal função reforçar os modelos de comportamento existentes no sistema social. O campo de interesse dessa teoria é a dinâmica do sistema social e o papel que nela desempenham as comunicações de massa.

Durkheim elabora a chamada “analogia orgânica” da teoria Funcionalista que determina que as instituições sociais são funcionalmente integradas para promover a estabilidade do sistema. Assim, se uma instituição muda, outras terão que mudar. Outros conceitos da teoria: a “alternativa funcional” acontece quando uma função é suprida por mais de uma instituição; Parsons elaborou que “a sociedade e sua cultura formam um sistema integrado de funções”; equilíbrio social é fruto das relações funcionais dos indivíduos.

A Teoria funcionalista estabelece que a comunicação se baseia numa cultura comum dentro de um dado grupo social para se promover e propagar suas mensagens, buscando resolver 4 problemas fundamentais ou imperativos funcionais:

1) manutenção do modelo e controle das tensões

2) adaptação ao ambiente

3) perseguição do objetivo

4) integração

Alguns autores consideram que a vertente da teoria que explicita as funções sociais deva ser chamada de “posição estrutural-funcionalista”, então é possível que esse termo apareça nas provas até como se fosse uma teoria à parte.

As funções sociais da comunicação foram definidas por dois autores, Wright e Laswell. Para o primeiro elas são divididas em dois segmentos, funções relacionadas à sociedade: alertar sobre perigos e fornecer instrumentos para certas atividades; e funções relacionadas ao indivíduo: reforçar o status (prestigio), atribuir posição social e reforçar normas. Para Laswell as funções são de vigilância, coesão (entre pessoas) e transmissão de herança social.

Wright prevê ainda a existência da chamada “disfunção narcotizante” que é função e disfunção ao mesmo tempo. A disfunção narcotizante ocorre quando os fluxos informativos que circulam livremente começam a ameaçar a estrutura fundamental da própria sociedade. A nível individual, a difusão de notícias alarmantes, por exemplo, pode provocar reações de pânico (disfunção). A exposição a grandes quantidades de informação também pode conduzir à disfunção narcotizante a medida que traz muito conhecimento à população, que pode confundir excesso de conhecimento com a ação em si, tornando o indivíduo muito conhecedor, porém estático, apático socialmente.

Outra disfunção prevista é a diminuição da qualidade cultural e estética da produção dos mass media.


Questões (respostas lá embaixo)


1) (FCC, 2015)

Os teóricos desta escola defendiam a ideia que os meios de comunicação de massa reforçam a ordem estabelecida e o status quo. Toda a produção e reprodução da cultura é realizada em função dos meios eletrônicos de comunicação que tendem a organizar todo o processo em virtude do poder de sua abrangência e dinamismo. Essa teoria se opõe aos estudiosos de outra escola que procuraram comprovar que os meios de comunicação eram responsáveis pela transmissão da herança social; o estabelecimento de relações dos componentes da sociedade para se ajustarem ao meio e promoverem a vigilância do meio ambiente.

O texto descreve, respectivamente, as escolas da comunicação:

a) Funcionalista e Toronto.

b) Funcionalista e Frankfurt.

c) Crítica e Sociológica Europeia.

d) Frankfurt e Funcionalista.

e) Frankfurt e Toronto.


2) (COMVEST UFAM, 2015)

Entre os anos 20 e 60 do século 20, os estudos norte-americanos da comunicação foram marcados pela hegemonia de um amplo e variado campo de estudos denominado Mass Communication Research, que reunia abordagens e autores de diferentes áreas e apresentava pressupostos teóricos e resultados muitas vezes distintos e até inconciliáveis. De orientação empiricista e pragmática, essa importante tradição de estudos da comunicação pode ser dividida em três grandes grupos. Identifique, a seguir, a alternativa que corresponde a esses três grandes grupos da Mass Communication Research.

a) Corrente Funcionalista; Estudo dos Efeitos; Pragmatismo.

b) Teoria Matemática da Comunicação; Corrente Funcionalista; Estudo dos Efeitos.

c) Cibernética; Corrente Funcionalista; Interacionismo Simbólico.

d) Teoria Matemática da Comunicação; Estudo dos Efeitos; Escola de Palo Alto.

e) Cibernética; Corrente Funcionalista; Escola de Chicago.


3) (IADES, 2010)

A Teoria Funcionalista estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos, pois em lugar de pesquisar o mero comportamento do indivíduo, estuda(m)-se

a) os modelos transmitidos na informação.

b) os modelos estudados nos Estados Unidos.

c) a ação social enquanto consumidor de valores e modelos.

d) o poder da informação.


4) (INSTITUTO AOCP, 2014)

“Quem? diz o quê? em qual canal? para quem? com quais efeitos?”. Estas questões dão base à Teoria da Comunicação de escola funcionalista e foram elaboradas pelo(s) autor(es)

a) Paul Lazarsfeld.

b) Claude Shannon e Warren Weaver.

c) Harold Lasswell.

d) Joseph T. Klapper.

e) Marshall McLuhan.


5) (FUNIVERSA, 2010)

A cultura organizacional pode ser estudada por meio de diversas abordagens; entre elas, destacam-se as teorias interpretacionistas, estruturalistas e funcionalistas. Com bases nos pressupostos de cada uma delas, assinale a alternativa correta.

a) A abordagem funcionalista considera a cultura organizacional como construções sociais, simbólicas e políticas.

b) A abordagem interpretacionista pressupõe o estudo das relações de causa e efeito entre os diversos fatores que compõem a cultura de uma organização.

c) A abordagem estruturalista parte do princípio de que a cultura é uma construção mental dos indivíduos.

d) Todas as abordagens consideram a cultura um elemento fundamental da identidade organizacional.

e) Para essas abordagens, a cultura imprime padrões de comportamento que podem ser prejudiciais à subjetividade dos trabalhadores.


6) (CESPE, 2016)

Com relação ao planejamento estratégico de comunicação organizacional e ao planejamento de comunicação, julgue o item que se segue.

As teorias funcionalistas dão ênfase à cultura como um conjunto de comportamentos observáveis, além de transformarem as pessoas em transmissoras.

Certo

Errado


7) (NC-UFPR, 2010)

A teoria funcionalista indica algumas funções da comunicação de massa em relação aos indivíduos. A respeito do assunto, identifique se as alternativas a seguir são funções da teoria funcionalista, assinalando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Atribuição de posição social e de prestígio às pessoas e aos grupos que são objeto de atenção por parte dos meios de comunicação de massa.

( ) Reforço do prestígio daqueles que se identificam com o valor socialmente difundido de serem pessoas bem informadas.

( ) Reforço das normas sociais vigentes.

( ) Consumo de informações como fator de manipulação da opinião pública.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F - V - V - V.

b) V - V - V - F.

c) F - F - F - V.

d)V - F - V - F.

e) F - V - F - V.


8) (CESPE, 2013)

A respeito de conceitos e paradigmas das principais teorias da comunicação, julgue os itens que se seguem. A articulação das partes constitutivas da sociedade em face de eventual ameaça e a vigilância sobre o meio social são funções que a comunicação social desempenha dentro da ótica funcionalista dos estudos em teoria da comunicação.

Certo

Errado


Respostas:
1) D 2) B 3) C 4) C 5) D 6) errado 7) B 8) certo
 
 
Dúvidas, correções, acréscimos, sugestões: rpconcurseira@gmail.com ou através do formulário de contato do blog.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Concurso em Curitiba abre vaga de Comunicação Social

Local: Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR)
Cargo: Analista de Controle – Área: Comunicação Social
Vaga: 1
Remuneração: : R$ 16.326,4
Período de inscrição: 10h do dia 01 de julho até às 23h e 59m do dia 21 de julho de 2016
Site para inscrição: www.cespe.unb.br/concursos/tce_pr_16_analista/
Valor da inscrição: R$ 160,00
Data da prova: 11 de setembro de 2016
Local da vaga: Curitiba
Banca examinadora: Cespe
Matérias: Conhecimentos Básicos, Conhecimentos Específicos, Discursiva.
Requisitos: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior em Comunicação Social  (nos  termos  definidos  na  Resolução  nº  41/2013),  fornecido  por  instituição  de  ensino  superior reconhecida pelo MEC, e registro no respectivo órgão de classe, quando se aplicar.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Câmara de Osasco soma 34 vagas para graduação em Relações Públicas

O concurso da Câmara de Osasco tem uma particularidade, pois não pede formação específica na área, mas sim formação condizente com a atuação, o que abre espaço para diferentes graduações, lembrando, é claro, que sempre podemos brigar por aquilo que a lei considera "atividades privativas" de RP. Por conta dessa amplitude prevista no edital, quem tem formação em Comunicação Social - RP ou apenas Relações públicas pode concorrer aos 3 cargos especificados abaixo, contato que supra os outros requisitos previstos. Leia o edital com cuidado e entre em contato em caso de alguma dúvida.

Local: Câmara Municipal de Osasco (SP)
Cargo: Relações Públicas, Assessor de Comunicação Social, Jornalista
Vagas: 2 (duas), 30, 2 (respectivamente)
Remuneração: R$ R$ 5.431,39, R$ 4.565,75, R$ 4.565,75 (respectivamente)
Período de inscrição: até às 18 horas do dia 07 de julho de 2016
Site para inscrição:  www.institutomais.org.br
Valor da inscrição: R$ 76,00
Data da prova: 7 de agosto de 2016
Local da vaga: Osasco
Banca examinadora: Instiuto Mais
Matérias: Língua Portuguesa, Conhecimentos Básicos de Legislação, Noções de Informática, Conhecimentos Específicos; Para assessor e jornalista: Texto dissertativo/argumentativo, com aproximadamente 20 (vinte) linhas efetivamente  escritas  e,  no  máximo,  30  (trinta)  linhas  efetivamente escritas,  e  avaliará  a  expressão  do  candidato  na  Língua  Portuguesa, primando pela coerência e pela coesão.
Requisitos: Curso Superior Completo Inerente às atribuições do Cargo, com Registro no Órgão de Classe competente se for o caso; Curso Superior Completo inerentes as atribuições do cargo e Registro no respectivo Órgão de Classe quando existir; Curso Superior Completo ou Registro no MTB, Experiência comprovada na área de atuação e Conhecimentos de Informática.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

RP Concursada : Daisy Lima

Mais um depoimento pra inspirar os concurseiros de plantão! Dessa vez, vindo de alguém que levou o termo "dedicação" muito à sério e chegou onde queria. Então fique esperto, passar em concurso é possível sim, se você realmente se dedicar. A Daisy é minha colega (agora estou na ALMG, acho que ainda não comentei isso por aqui) e sei que a dedicação dela foi além dos estudos e continua ativa aqui no trabalho dia após dia.

"Desde a fase escolar, sempre gostei de estudar, por achar importante e porque realmente aprender me estimula. Durante a época de faculdade fiz vários estágios em empresas privadas e depois minha experiência profissional foi bem direcionada para a área acadêmica privada, a qual me identifico muito. Em 2008, quando estava no último ano da faculdade, resolvi fazer o primeiro concurso para a área de Relações Públicas: concurso da ALMG. Até então não havia pensado nessa opção para minha carreira. Fiz o concurso apenas para servir como teste, até mesmo para entender na prática como funcionava um processo de concurso público, não estudei nada! A ideia era testar meus conhecimentos de fato. É claro que não passei (rs), afinal ser aprovado em um concurso sem ao menos ler os materiais descritos na bibliografia é realidade para poucos. O tempo passou, fiz alguns concursos, alguns para área, outros não, mas o fato é que não havia estudado de forma efetiva para nenhum concurso até então. Às vezes me inscrevia e até esquecia do tal concurso, descobria somente quando chegava um e-mail com o cartão de inscrição ou algo do tipo. Foi ai que em 2014 saiu o edital para o concurso da ALMG e haviam 4 vagas para RP (2 para a Gerência de RP e 2 para a Gerência de Cerimonial). Falei para minha mãe: “Esse concurso eu quero passar”. Me considero uma pessoa organizada e disciplinada e assim comecei a pensar em estratégias para incluir os estudos para o concurso na minha agitada vida de professora. Na época que saiu o edital eu não tinha tempo para fazer “cursinho”, afinal precisava trabalhar para me sustentar. Lembro que estávamos no meio do semestre escolar e eu só disponha de 3 horas por dia para estudar, depois de ministrar várias aulas no dia, de corrigir provas e planejar os próximos trabalhos. Uma loucura! Fiz um planejamento de estudos (da minha cabeça mesmo, sem muita técnica) dentro da minha realidade e coloquei em prática. As matérias relacionadas ao Direito eram mais difíceis para eu estudar sozinha e então comprei algumas aulas on-line (em vídeo) para assistir e entender melhor o regimento interno e constituição estadual de Minas Gerais. Em dezembro no fim do semestre letivo passei a dedicar de 6 a 7 horas por dia de estudo. E assim que entrei de férias em janeiro passei a estudar cerca de 12 horas por dia, afinal, precisava recuperar o tempo perdido. As disciplinas da área de RP estudei sozinha mesmo. Uma estratégia que usei e que para mim dá muito certo é o uso de mapas mentais, gosto tanto de fazer os meus, quanto buscar alguns prontos na internet (principalmente da área de Direito Administrativo). E depois dessa “saga” tive a felicidade de ser aprovada no concurso da ALMG em 2014 e nomeada em 2016. Acredito que os pontos mais importantes nessa trajetória foram: dedicação, organização, disciplina. É fundamental no processo de prestar concurso, na minha opinião, voltar os esforços para isso, mas fazê-lo de forma efetiva, não deixar somente no discurso. É realmente estudar, realmente abdicar de alguns compromissos sociais em função dos estudos, realmente querer ser aprovado."