Local: Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais –
Codemig
Cargo: Analista de Comunicação
Integrada
Vagas: 3, sendo 2 (duas) para ampla concorrência e 1 (uma) para candidato com deficiência
Remuneração: R$ 5.928,89 (Obs - entre os cargos de Analista de Desenvolvimento Econômino o de Analista de comunicação tem o menor salário, o que me gerou uma pequena revolta interior!)
Lotação: Belo Horizonte (MG)
Data de inscrição: 13 de outubro de 2015 até 12 de novembro de 2015
Site para inscrição: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/codemig
Valor da inscrição: R$ 80,00
Data da prova: 20 de dezembro de 2015
Local da prova: Belo Horizonte (MG)
Banca examinadora: FGV
Matérias: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Raciocínio Lógico, Conhecimentos Específicos + Prova Escrita Discurssiva + Avaliação de títulos
Requisitos: Graduação em Comunicação Social e disponibilidade para viagens
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
RP CONCURSADO: Bráulio Siffert
Coragem, organização e foco, MUITO FOCO! Esses são os ensinamentos que tirei do depoimento do Braúlio que, ainda por cima, agora faz materiais pra ajudar 'gente como a gente' a passar em concursos. Eu ganhei de presente uma apostila dele e gostei muito, trata-se de uma apostila com questões comentadas, que eu acho excelente pra estudar. Vamos lá se inspirar com o colega? Parabéns, Bráulio!
"Desde que formei em jornalismo (2010) e RP (2012) pela UFMG prestei pelo menos 10 concursos, para vagas de comunicação social, jornalismo, relações públicas e até de técnico de nível médio em outra área. Mas boa parte fiz sem muito estudo e planejamento e, portanto, sem muitas chances. Em 2013, ao concluir uma pós em Administração Pública, tomei uma decisão crucial: abandonei um dos meus dois empregos (trabalhava cinco horas por dia em cada para conseguir manter eu e meu irmão em Belo Horizonte) e passei a dedicar o tempo disponível para estudar de fato.
Por sorte, rapidamente apareceu o concurso da ALMG, com vaga para RP. Estudei bastante – algo como de três a cinco horas por dia durante alguns meses – e fiquei em 10o lugar (eram só duas vagas, já chamaram três). No meio do caminho apareceu concurso para o Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais (IFNMG), com vaga para RP e para jornalista na reitoria – que fica em Montes Claros, cidade onde já morava minha namorada! Era só uma vaga para cada área, e então optei por tentar RP, para o qual estava bem estudado. Passei e cá estou muito satisfeito com o serviço e a função social que cumprimos de levar educação pública gratuita e de qualidade para rincões do norte mineiro. (Nesse período também passei em um concurso de Assistente Técnico-Administrativo do Ministério da Fazenda, dentro das cinco vagas para Montes Claros, mas abri mão).
Mais do que estudar desesperadamente, outras foram as razões que acredito terem sido as principais em minhas aprovações: sempre ter gostado de ler e estudar (e portanto nunca estudo e sempre vou bem em português e demais questões interpretativas); e ter capacidade de planejar os estudos e cumprir esse planejamento. Assim que saíam os editais eu já dividia o que iria estudar (incluindo leitura e toneladas de questões) ao longo de todos os dias até o dia da prova – mas sem exagero, sempre deixando espaço para viagens, namorada, saídas, filmes etc. E sempre cumpria com os prazos, preparando-me exatamente da forma como planejei. Essa é principal a dica que deixo.
Agora, estando relativamente satisfeito com meu cargo e minha nova cidade, resolvi parar um pouco com os concursos – ou pelo menos vou fazendo só para manter a prática, como foi o caso do TRT/MG. Além disso, com tanto material que juntei ao longo desses anos e percebendo a falta de materiais específicos da nossa área, resolvi fazer uma apostila com 200 questões de comunicação comentadas. São questões de provas da Cespe, FCC e Cesgranrio de 2010 a 2015. Estou vendendo o PDF por R$ 30,00 no MercadoLivre (http://migre.me/rejyH) ou por depósito (bastando contatar-me no brauliosiffert@gmail.com).
Por fim, só uma constatação: apesar de ter algumas provas um pouco melhor elaboradas, considero o formato dos concursos públicos muito ruim, injusto e que não necessariamente seleciona aqueles que de fato são os mais aptos para exercer a função pretendida. É um mercado que movimenta muito dinheiro – por exemplo em inscrições e cursinhos – e que aparentemente vai continuar sendo assim. Mas vale batalharmos para uma lógica mais pública, democrática, transparente e de melhor qualidade."
terça-feira, 18 de agosto de 2015
RP CONCURSADO: Fábio Vieira
O Fábio passou até rápido no concurso do INDI, em BH, mas olha só... continua na jornada! A melhor parte do seu depoimento: saber reconhecer nossos limites! Considero isso muito importante, inclusive pra saber se você está preparado para morar longe da sua família, por exemplo. Já escutei várias pessoas que passaram em concursos excelentes muito longe de casa e depois desistiram. Não pense que um ótimo salário compensa tudo, porque isso não é verdade. É preciso conhecer e reconhecer seus limites de conhecimento, recursos, resistência, necessidade de cuidados com saúde, tempo necessário para família, amigos, amores, lazer. Inspire-se com o depoimento do Fábio! E parabéns pra ele!
"Olá
a todos! Meu nome é Fábio Vieira, tenho 40 anos, sou casado e tenho um filho
lindo de cinco anos, o Léo. Formei-me em Relações Públicas em 2003 e pela
dificuldade de ingressar na área e a necessidade premente de grana, fez-me
trabalhar sempre fora da Comunicação.
Isso perdurou até 2011, quando já estava muito estressado e pressionado
na iniciativa privada.
Sai
do trabalho em uma sexta e na segunda comecei um cursinho para um concurso do
INSS. Considero muito importante os cursinhos, pois ajudam a imergir no mundo
dos concursos. Logo desisti do INSS, mas continuei a assistir as aulas de
Direito, Português etc. No início de 2012 fiz um concurso para uma autarquia de
BH e, para a minha surpresa, fiquei em 2º lugar para uma vaga de RP (só para
constar até hoje não nomearam ninguém). Ai me animei e decidi focar somente em
Comunicação e só em BH, pois não quero sair da minha cidade querida. Em 2012
fiz concurso para a empresa pública que me encontro hoje, passei em 2º lugar e
em 2013 fui nomeado. Já fiz uns 15 concursos na área e conquistei 1 primeiro
lugar, 3 segundos lugares, 1 terceiro e 1 quarto. O que me deixa muito feliz.
Para falar um pouco sobre dificuldades, tive labirintite emocional algumas
vezes, por me preocupar e estudar demais, sofri também de ansiedade olhando os
diários oficiais e ranking de gabaritos várias vezes por dia. Até que aprendi a
respeitar meus limites e fazer tudo isso de forma mais saudável.
Em
minha opinião, o segredo é não ter preguiça e realmente ler a bibliografia
clássica, comprei vários livros e os li. Também é fundamental procurar por
material; hoje há vários grupos no Facebook, por exemplo, que recebem várias
atualizações diárias com muitos artigos e matérias legais. Eu não paro de
estudar e vou começar uma pós em comunicação neste semestre.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
IFMT e a polêmica da vaga única para negro
Acabou ontem o período de inscrições para o concurso do IFMT que oferecia uma vaga para Relações Públicas, destinada a candidatos negros. O blog publicou sobre esta vaga no dia 30 de julho (veja o post) e desde então recebemos contatos de várias pessoas que acharam estranho, e até inconstitucional, a reserva de uma vaga única para negros. De fato, foi uma situação que eu nunca tinha visto antes.
Um possível candidato entrou com uma ação no Ministério Público e recebeu como resposta o arquivo que vocês poderão ver aqui. De forma resumida, a denúncia foi arquivada, pois o MP considerou que não há nenhuma irregularidade no processo.
Algumas advogadas que eu consultei estranharam essa reserva de vagas mas, ao lerem o parecer do MP, entenderam o posicionamento emitido e concordaram. Conversei com a advogada Cláudia Silva Sales e ela me disse que a Lei de Cotas (LEI Nº 12.990, DE 9 DE JUNHO DE 2014.), de fato, prevê que deverá ser reservado 20% das vagas nos casos em que o edital preveja o mínimo de três vagas. O edital do IFMT está prevendo muitas vagas, em diversos campus, e há campus que serão contemplados com apenas uma vaga por cargo. Inicialmente, parece haver irregularidade, entretanto, olhando o edital com mais calma, dá para entender o que eles fizeram: reservaram a quantidade de vagas prevista em lei para cotas em cada campus, aparentemente sem considerar a vaga em si. E não foi apenas para o cargo de RP, têm outros na mesma situação.
Ainda segundo a advogada, "a lei não especifica que a quantidade mínima tem que ser por cargo, mas sim por edital, embora eu entenda que ela é carente de regulamentação, pois dá margens a esse tipo de interpretação." Mas, enquanto não há essa regulamentação, o IFMT preferiu se resguardar, optando por adotar esse critério. Não é o ideal, mas também não se constitui como uma ilegalidade, o que fica mais claro quando lemos o seguinte trecho do parecer do MP:
"O edital lançado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso atende ao disposto na mencionada norma, pois disponibiliza 21 (vinte e uma) das 103 (cento e três) vagas de docentes e 11 (onze) das 54 (cinquenta e quatro) vagas para técnicos administrativos para negros, em observância à reserva legal."
O que ainda não fica claro é qual foi o critério de seleção que eles utilizaram para escolher quais vagas cairiam na reversa de cotas, segundo o MP foram utilizados "critérios impessoais". Acredito que isso também tenha relação com o próprio código de vagas disponibilizado pelo Ministério da Educação.
A lei ainda diz que se não houver aprovados no número de optantes pelas vagas suficientes, será aberto para a ampla concorrência, o que seria difícil de acontecer nesse caso. As advogadas com quem falei acham ainda que se uma pessoa branca passar em primeiro lugar pode brigar na justiça para tomar posse. Mas há ainda o empecilho da própria inscrição, pois muitas vezes o formulário de inscrição só vai permitir que você se inscreva nessa vaga caso se declare negro, mas não sei se foi assim que funcionou.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Teorias da Comunicação: Lasswell, Teoria da Persuasão e Teoria dos Efeitos Limitados
O
nome de Harold Dwight Lasswell aparece ligado a várias teorias: Hipodérmica, Modelo
de Lasswell e Teoria da Persuasão. Ele foi um americano cientista político e
teórico da comunicação; estudou, no período entre as duas grandes guerras, os
efeitos da mídia; formulou teorias sobre a mídia de massa, especialmente no
contexto político. Em seus estudos, Harold Lasswell concluiu que a mídia era "o
novo malho da bigorna da solidariedade social".
Para
superar a Teoria Hipodérmica (que ele mesmo tinha ajudado a formular), Lasswell
desenvolveu o estudo do fenômeno comunicacional baseado em 5 perguntas,
conhecido como “Modelo dos 5 Qs”. Com esse modelo, Lasswell se insere na corrente
funcionalista da comunicação, abandonando o behaviorismo.
Modelo de Lasswell
Quem? Diz o que? Em
qual canal? Para quem? Com quais efeitos?
Que correspondem aos
estudos dos seguintes itens, respectivamente:
Emissor(controle) /
Conteúdo / Meio / Audiência / Efeitos
Essa
“análise de conteúdo” desenvolvida por Lasswell permitiu que ele concluísse que
a mídia afeta o público com o conteúdo e que as reações do público dependem da identificação
com a mensagem, anseios e expectativas. Lasswell começa a diferenciar o
conceito de massa e de público. Na teoria hipodérmica os receptores da
comunicação eram tratados como uma massa atômica, uniforme... lembra? Já para
este autor, a comunicação é direcionada a públicos.
OBSERVAÇÃO 1
Vamos abrir uma observação para tratar sobre algo muito importante e que também cai nas provas: a diferença entre massa, público e multidão.
A massa, como já sabemos, é uma ampla faixa de pessoas, anônima, dispersa, heterogênea, é uniforme e atômica. A ela se dirige a “comunicação de massa”.
Público, para Cândido Teobaldo, é “o agrupamento espontâneo de pessoas adultas ou grupos sociais organizados, com ou sem contigüidade física, com abundância de informações, analisando uma controvérsia, com atitudes e opiniões múltiplas quanto à solução ou medidas a serem tomadas frente a ela; com ampla oportunidade de discussão e acompanhamento ou participando do debate geral, através da interação social ou dos veículos de comunicação, à procura de uma atitude comum, expressa em uma decisão ou opinião coletiva, que permitirá a ação conjugada”.
Já a multidão “é um grupo espontâneo, anônimo, temporário e desorganizado, formado por indivíduos que dividem um sentimento comum. Seus componentes estão próximos fisicamente, mas possuem fracos laços sociais. Sua interação ocorre, em geral, por comunicação não-verbal: gestos, expressões faciais.”
Teoria da Persuasão
Também
chamada de Teoria Empírico-experimental, parte das ideias iniciadas por
Lasswell. O fator psicológico é a
grande inclusão dessa teoria que diz que os estímulos de comunicação sobrem
influências dos fatores psicológicas das pessoas, dessa forma, o individuo
tende a se interessar por informações que estejam inseridas no seu ambiente
sociocultural e político, com as quais ele já concorde. O foco da análise passa
a ser na mensagem e no destinatário da mensagem, estabelecendo fatores sobre
eles que veremos mais adiante.
A
teoria da persuasão tem esse nome pois vai estudar qual a melhor maneira de
aplicar a comunicação com sucesso persuasivo, ou seja, ainda acredita que a
comunicação tem o poder de persuadir o destinatário. Para os teóricos, se o
meio for eficaz, ou seja, se a mensagem for adequadamente estruturada, é
possível convencer os grupos.
“Para
persuadir, o comunicador deve levar em consideração os fatores pessoais
ativados pelo destinatário ao interpretar a mensagem. A mensagem, por outro
lado, é dotada de características particulares de estímulo, que interagem de
maneira diferente de acordo com os traços específicos da personalidade do
destinatário.”
Como
falamos anteriormente, alguns fatores vão interferir no processo de
comunicação. É importante conhecê-los.
Fatores
ligados à audiência (receptor, público)
- Interesse em obter a informação (se já foi exposto ao assunto antes, tende a se interessar mais)
- Exposição seletiva (se concorda com tal informação, tende a se expor ao assunto; predisposição)
- Percepção seletiva (altera-se o significado de uma mensagem para se adequar ao que se acredita. Decodificação aberrante: quando um membro da audiência se nega a participar do assunto alegando que não compreende, ou quando aceita apenas parcialmente a mensagem)
- Memorização seletiva (memoriza mais aquilo com que concorda)
Fatores
ligados à mensagem
- Credibilidade do comunicador (William Bonner serve! rsrs)
- Integralidade da argumentação (argumentação coerente)
- Explicitação das conclusões (conclusão clara)
- Ordem da argumentação (positivo x negativo: o que falar primeiro e o que falar depois? Questiona se as pessoas fixam melhor os últimos ou os primeiros argumentos. Efeito Primacy: argumento de maior ênfase no começo; Efeito Recency: argumento de maior ênfase no final.)
Teoria dos efeitos Limitados
Também
chamada de Teoria empírica de campo (sempre confundo essa teoria com a
anterior, então penso assim, “um campo é algo limitado”, então lembro que a
teoria dos efeitos limitados é a empírica de campo, e não a
empírico-experimental). O fator sociológico
é a grande inclusão dessa teoria que se foca na mídia e está voltada para o
conceito de influência exercida pela mídia e pelos relacionamentos
comunitários, em que os meios de comunicação são mais um componente. Assim, essa teoria une os processos de
comunicação de massa às características do contexto social em que eles se
realizam.
A
teoria dos efeitos limitados tem ainda dois focos:
1)
A diferenciação de públicos e seus modelos de
consumo da comunicação de massa: “o meio seleciona o próprio público (efeito
seletivo) e só depois exerce alguma influencia sobre ele (efeito posterior)”;
2)
A mediação social que caracteriza o consumo: “os
efeitos provocados pelos meios de comunicação de massa dependem das forças
sociais prevalecentes”.
Essa
teoria considera que o público é capaz de fazer suas próprias escolhas. É, no
entanto, influenciado por diferentes forças sociais, como a igreja, família,
política, a escola e a comunicação. Dessa forma, o resultado da eficácia do
processo comunicacional não pode ser atribuído a indivíduos isoladamente, mas à
rede de interações que une a comunidade.
Essa
teoria utiliza ainda 3 processos diferentes para se saber o que um programa
significa para o público: análise de conteúdo, características dos ouvintes e
estudos sobre as satisfações.
É
nessa teoria que surge a figura do “líder de opinião” e o chamado “Efeito
two-steps flow of comunication” (comunicação em dois níveis), elaborada por
Lazarsfeld. Dessa forma, a mensagem (estímulo), antes de chegar ao receptor,
passa pela interferência dos líderes de opinião. A presença do líder de opinião
caracteriza um modo de formação da opinião pública, mas não o único. Se aceita
também a “cristalização das opiniões”, que emerge das interações recíprocas dos
componentes do grupo.
A
dinâmica dos formadores de opinião tem alguns efeitos. São eles:
1)
Efeito de ativação: transforma tendências em
opiniões efetivas;
2)
Efeito de reforço: preserva opiniões já
formadas;
3)
Efeito de conversão: ajuda a formar uma opinião
nova.
OBSERVAÇÃO 2
(VUNESP – Câmara de Itatiba – 2015) No processo de trabalho de relações públicas com comunidades, a análise do papel dos protagonistas sociais torna-se necessária, pois a influência que eles exercem sobre os demais cidadãos da comunidade pode ser determinante para o fortalecimento do processo de relacionamento e cidadania. É possível, portanto, identificar três grupos distintos de protagonistas. São eles:(A) agentes comunitários, representantes midiáticos e autônomos.(B) atores sociais, agentes públicos e influenciadores.(C) gestores públicos, agentes comunitários e legitimadores.(D) ativistas vocais, líderes de opinião e líderes com poder.(E) ativistas com poder, protagonistas sociais e geradores.Comentário: Segue outra questão pra gente entender melhor essa:(VUNESP - CREFITO 3ª Região/SP – 2012) No que diz respeito ao conceito de líderes de opinião, é possível identificar três grupos distintos, que são:I. Ativistas vocais – devotados a levar uma causa adiante; - VERDADEIROII. Líderes de opinião – mídia de massa e educadores-chave; - VERDADEIROIII. Líderes com poder – legisladores, chefes de setores governamentais, juízes e outros que detêm o poder para empreender ações que afetam organizações e a sociedade. – VERDADEIRONão conhecia essa divisão dos líderes comunitários. Essa banca parece que gosta muito disso. Também não consegui identificar de quem é essa classificação, mas me parece ser do Philip Lesly (Os Fundamentos de Relações Públicas e da Comunicação. São Paulo, Pioneira, 1995).
De toda forma, segue sugestão de leitura:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-2518-1.pdf
Questões
(FCC, 2007) "Quem?, Diz o quê?, Em que canal?,
Para quem?, Com que efeito?". Trata-se de um modelo comunicativo muito
conhecido, sendo um dos primeiros esquemas apresentados nos estudos das teorias
da comunicação. Pode ser definido como:
a)
Teoria Matemática da Comunicação.
b)
Modelo de Paul Lazarsfeld.
c)
Modelo
de Lasswell.
d)
Modelo Shannon e Weaver.
e)
Teoria de Marcuse e Horkheimer.
(CESPE, 2013) De
acordo com a teoria da persuasão, as mensagens dos meios de comunicação
produzem estímulos que afetam, de forma distinta, o público, conforme a
personalidade de cada indivíduo.
Certo Errado
(CESPE,
2010) As campanhas de saúde pública podem ser identificadas com os modelos de
comunicação que trabalham a persuasão.
Certo Errado
(CESPE,
2010) Entre os modelos de relações públicas e assessoramento de comunicação
tem-se o de persuasão, também chamado de modelo de duas vias, que é considerado
o mais efetivo e viável para o alcance das metas de relacionamento entre as
assessorias e a mídia.
Certo Errado
(CESPE,
2013) A formulação do paradigma da comunicação social — Quem diz o quê a quem,
por qual canal, com quais efeitos? — estabelece cinco linhas de pesquisa, que
são, respectivamente, análise de controle, de conteúdo, de audiência, de mídia
e de efeitos.
Certo Errado
(CESPE,
2010) A teoria do two steps flow, assim denominada por dividir o fluxo da
comunicação em dois tempos, defende a hipótese de que os efeitos da comunicação
de massa são mais eficientes do que as interações que se realizam no âmbito
interpessoal, em que os emissores exercem influencia sobre os receptores.
Certo Errado
(FCC,
2011) Na área do marketing é fundamental a distinção entre os conceitos de
massa, público e multidão. Nesse sentido, é correto afirmar:
a)
A multidão reúne um número ilimitado de
indivíduos por contiguidade física, diante de um acontecimento que chame a
atenção, com ações irracionais e violentas.
b)
A
massa é composta por indivíduos de uma ampla variedade de grupos, de locais e
culturas diferentes, que não estabelecem
comunicação entre si.
c)
O público é composto por pessoas ou grupos
organizados de pessoas, sempre em contato físico, que se reúnem para um evento.
d)
O público é um agrupamento espontâneo de pessoas
adultas e/ou grupos sociais organizados com atitudes racionais, mas que se
forem reunidos em grande número podem tornar-se agressivos e violentos diante
de um espetáculo.
e)
Os membros da massa podem vir de diferentes
culturas, mas são caracterizados por fazerem parte das classes sociais menos favorecidas.
(CESPE,
2013) Massa, multidão e público são conceitos distintos nos estudos em
comunicação social.
Certo Errado
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
RP CONCURSADA: Natália Mendes
Estou aqui emocionada com esse depoimento lindo da Natália Mendes... serviu de inspiração até pra mim! Me deu vontade de sair correndo pra mesa e estudar mais! Sério mesmo. Ela teve uma coragem enorme ao rejeitar uma primeira convocação e manter o foco no que queria. E falou uma coisa muito certa, não importa se o concurso só tem uma vaga, afinal você só precisa de uma mesmo.
Natália, obrigada por compartilhar com a gente esse depoimento inspirador. Tenho certeza que você vai arrasar lá na Câmara! Parabéns!
"Sou formada em Relações Públicas, possuo especialização em Assessoria de Comunicação, atualmente faço especialização em Planejamento e Gestão Pública. Tenho 31 anos e em poucos dias, serei a futura RP da Câmara dos Vereadores do Recife. Status: Aguardando ansiosamente a posse.
Minha saga começou em 2008, prestei meu
primeiro concurso na área de RP. Fiz apenas para me testar, sai da prova com
aquela sensação de que não tinha dado muito certo e para minha surpresa
conquistei o 4º lugar naquele concurso. Naquele período, eu trabalhava na
iniciativa privada, e não estava feliz com o ambiente de trabalho. A situação
vivida naquele momento me deu forças para tomar a decisão de largar tudo e
iniciar uma nova etapa na minha vida: estudar, de verdade, para concurso
público.
E assim, em 2011, de fato, iniciei minha
saga. Matriculei-me em um cursinho e comecei a estudar os “Direitos” da vida.
Inicialmente, foquei em concursos para qualquer formação. Fiz isso porque tinha
aquela ideia de que era raro o número de vagas na área de Relações Públicas e
quando surgia algo era 1 vaga para RP ou 1 vaga para Comunicador Social,
abrangendo Relações Públicas, Jornalismo, Publicidade e Propaganda. Sendo
assim, em minha opinião, mais difícil de passar.
No decorrer dessa caminhada levei vários
tombos, cada vez que estudava e achava que era suficiente, quando corrigia o
gabarito, via que tinha me dado mal. Eu não entendia o porquê de ser tão
difícil, achava muitas vezes impossível. Foi então que comecei a olhar com
outros olhos... Passei a questionar onde estava errando, porque o resultado não
estava aparecendo, identifiquei as disciplinas que estavam sendo meu ponto
fraco e comecei a atacá-las, mas sem deixar de lado as que eu estava mais forte.
Percebi que, cada vez que eu estudava o mesmo assunto sempre aprendia uma coisa
nova. Comecei a ter bons resultados e até mesmo uma aprovação dentro das vagas
em um concurso de nível médio em uma estatal, mas ainda não estava feliz. Eu
queria ser estatutária, passar para nível superior, ter uma carga horária de
trabalho em que eu pudesse conciliar a carreira com a família.
Em 2014, prestei um concurso que eu
tinha certeza que passaria e mais uma vez bati na trave. Arrasada... Fiquei. Pouco
tempo depois, saiu o concurso da Câmara dos Vereadores do Recife. Tinha 1 vaga
para o cargo de Relações Públicas, eu decidi tentar. Quando comecei a me
preparar para essa prova, deparei-me com outra dificuldade... Qual material utilizar?
Quem estuda para RP sabe que não é fácil encontrar a teoria para concursos
nessa área. As disciplinas básicas e de legislação estudei em um cursinho e a
específica fui garimpando o que encontrava na internet, pelo livro de Margarida
Kunsch (Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada) e
realizando provas passadas da banca organizadora.
No intervalo de saída do edital até a
realização da prova, eu passei por mais algumas provações. Fui convocada a
assumir um concurso para nível superior (qualquer formação) em uma entidade
celetista, era a chance que eu tinha em assumir algo depois de muito tempo estudando,
mas se assumisse, provavelmente não teria mais o foco no concurso da Câmara e
teria que me mudar para outra cidade. Desisti de assumir.
Faltando 25 dias para a prova, no meio
do ritmo intenso, meu marido precisou ser operado de urgência. Fiquei 2 semanas
entre hospital e recuperação em casa sem estudar, com dedicação exclusiva na
sua recuperação. Não podia deixar de apoiar quem mais me deu forças nessa
jornada de concurso. Faltando 2 semanas para a prova, retomei os estudos com
força total. Saí decepcionada da prova, achava que não passaria. Ainda bem que
eu estava enganada. Ao conferir o resultado do concurso, vi que tinha ficado em
1º lugar. Chorei, tremi... Mas dessa vez de alegria. O concurso só tinha uma
vaga e eu só precisava de uma mesmo
Só quem estuda para concurso sabe o
quanto temos que superar nossos limites. Das dificuldades no aprendizado, da
pressão que sentimos e da que nos colocamos diante de uma aprovação. Muitas
vezes queremos o quanto antes que o resultado apareça porque não aguentamos
mais a pergunta... E aí, já passou? Somos muito cobrados e muitas vezes não
temos o apoio financeiro e emocional devido. É difícil? É! Mas o principal
adversário nessa jornada é você mesmo. Eu tive a sorte de ter uma pessoa
incrível ao meu lado, meu marido, que durante minha caminhada, acreditou em mim
mais do que eu mesma, se não fosse por ele eu já teria desistido do meu sonho
nas primeiras reprovações
Aprendi muitas lições nessa jornada de
concurseira, e algumas delas foram: não desista, se não você vai para o final
da fila; estude, mesmo sem edital; faça amigos concurseiros, mas fique apenas
ao lado daqueles que vão te colocar para cima, fuja dos pessimistas; analise
friamente seus pontos fortes e fracos, fortaleça os fortes e busque combater os
fracos; faça muitas questões; seja modesto, você nunca sabe demais, sempre há
algo a aprender; conheça as bancas organizadoras; e as mais importantes: acredite
em você; não se importe com a opinião dos outros, no final eles vão te dar os
parabéns e ficar orgulhosos de você. É difícil, mas não é impossível, muitas
vezes é só questão de tempo e de destino. Persistência foi a minha palavra."
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