Coragem, organização e foco, MUITO FOCO! Esses são os ensinamentos que tirei do depoimento do Braúlio que, ainda por cima, agora faz materiais pra ajudar 'gente como a gente' a passar em concursos. Eu ganhei de presente uma apostila dele e gostei muito, trata-se de uma apostila com questões comentadas, que eu acho excelente pra estudar. Vamos lá se inspirar com o colega? Parabéns, Bráulio!
"Desde que formei em jornalismo (2010) e RP (2012) pela UFMG prestei pelo menos 10 concursos, para vagas de comunicação social, jornalismo, relações públicas e até de técnico de nível médio em outra área. Mas boa parte fiz sem muito estudo e planejamento e, portanto, sem muitas chances. Em 2013, ao concluir uma pós em Administração Pública, tomei uma decisão crucial: abandonei um dos meus dois empregos (trabalhava cinco horas por dia em cada para conseguir manter eu e meu irmão em Belo Horizonte) e passei a dedicar o tempo disponível para estudar de fato.
Por sorte, rapidamente apareceu o concurso da ALMG, com vaga para RP. Estudei bastante – algo como de três a cinco horas por dia durante alguns meses – e fiquei em 10o lugar (eram só duas vagas, já chamaram três). No meio do caminho apareceu concurso para o Instituto Federal de Educação do Norte de Minas Gerais (IFNMG), com vaga para RP e para jornalista na reitoria – que fica em Montes Claros, cidade onde já morava minha namorada! Era só uma vaga para cada área, e então optei por tentar RP, para o qual estava bem estudado. Passei e cá estou muito satisfeito com o serviço e a função social que cumprimos de levar educação pública gratuita e de qualidade para rincões do norte mineiro. (Nesse período também passei em um concurso de Assistente Técnico-Administrativo do Ministério da Fazenda, dentro das cinco vagas para Montes Claros, mas abri mão).
Mais do que estudar desesperadamente, outras foram as razões que acredito terem sido as principais em minhas aprovações: sempre ter gostado de ler e estudar (e portanto nunca estudo e sempre vou bem em português e demais questões interpretativas); e ter capacidade de planejar os estudos e cumprir esse planejamento. Assim que saíam os editais eu já dividia o que iria estudar (incluindo leitura e toneladas de questões) ao longo de todos os dias até o dia da prova – mas sem exagero, sempre deixando espaço para viagens, namorada, saídas, filmes etc. E sempre cumpria com os prazos, preparando-me exatamente da forma como planejei. Essa é principal a dica que deixo.
Agora, estando relativamente satisfeito com meu cargo e minha nova cidade, resolvi parar um pouco com os concursos – ou pelo menos vou fazendo só para manter a prática, como foi o caso do TRT/MG. Além disso, com tanto material que juntei ao longo desses anos e percebendo a falta de materiais específicos da nossa área, resolvi fazer uma apostila com 200 questões de comunicação comentadas. São questões de provas da Cespe, FCC e Cesgranrio de 2010 a 2015. Estou vendendo o PDF por R$ 30,00 no MercadoLivre (http://migre.me/rejyH) ou por depósito (bastando contatar-me no brauliosiffert@gmail.com).
Por fim, só uma constatação: apesar de ter algumas provas um pouco melhor elaboradas, considero o formato dos concursos públicos muito ruim, injusto e que não necessariamente seleciona aqueles que de fato são os mais aptos para exercer a função pretendida. É um mercado que movimenta muito dinheiro – por exemplo em inscrições e cursinhos – e que aparentemente vai continuar sendo assim. Mas vale batalharmos para uma lógica mais pública, democrática, transparente e de melhor qualidade."
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